terça-feira, 21 de outubro de 2008

Um mini conto, Por: Caroline Schneider.

Ela e toda sua essência deixavam-se cair sobre seu colo. Naquele momento, não se importaria se todos os pássaros deitassem em revoada e a carregassem ao céu... A morte, não faria o mínimo sentido.

Ninguém consegue viver com tanto veneno... a verdade liberta... o frio seduz apenas os libertinos...

Pensava que nos arredores de suas imagens fractais, apenas um ser conseguira aproximar-se da verdade de suas horas mais inóspitas. E era dele o colo no qual realmente conseguia descansar suas máscaras.

Genuinamente, pensara, não há coração sem razão a lhe oferecer paz. E neste momento ela chorou.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Vestida de Rede

















De redes ou rendas
Assim nua, não estarás
E se estiveras quiçá
Que mal nisso trarás

Ao mundo assim vieste
Nua linda e graciosa
Aqui inventaram as vestes
Use-as de forma dengosa.

De rede ou de rendas
Do Amanhecer ou anoitecer
Tua graça ninguém tira
E nua não estarás hó! Ser.

Linda, nem nua nem vestida
Charmosa, Mulher Garbosa
Singela, Amada gazela
Usa-as e não dá prosa.

Redes que linda me fizeste
Hó Deus onde estão minhas vestes
Nas rendas Ao mundo vieste
Com rendas no mundo viveste.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Vestida de Nada



















Linda Sonhadora
Altiva, lá de cima cativa.
Elegante em seu Ser
Sublime no seu vestir
**
Alada, sorridente
Vestida de nada
Desnuda coberta
Da mais bela nata
**
Diva, atenciosa
Estrela, Bella, manhosa
Carente, elegante, espantosa
Antagônica, dengosa
**
Do negro ao branco
Do azul ao celestial
Só você Musa
Rainha magistral
**
De noite vestida
Teu manto é o Céu
De dia colorida
Com cambraias em véu.
**
Assim musa
Vestida te encontro
E sem nada por baixo
Sempre no Céu te encaixo.

domingo, 6 de julho de 2008

A Rainha com Frio












Teu frio me pediu
Para esse nariz aquecer
E com beijo terno e quente
A cor lhe vi nascer

Na boca de seu estômago
O arrepio abrandou
Os pés que pois pediste
Os levei e se enroscou

Os ciclos se cumpriram
Ao desvario te levaram
As mãos loucas, ardentes
Teus curto-circuito provocaram

De frio a Amado e aquecido
Com teu corpo calor dividi
Em tuas orelhas sussurrei
E nem ali eu parei

Teu frio acabando vai
Essa alma quero continuar
Por invernos e demais estações
A enlouquecer, aquecer acalentar

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Os Desejos


















DESEJOS:

Soltos, ao relento. preferidos
Excluídos, abafados, escondidos
Amores, amantes, amáveis bandidos
Vorazes, arrebatadores doloridos
***

Amores secretos, abertos
Com sabores de orvalhada
Manhã molhada, noite sonhada
Desperta lume Amigo A trepada

***
Pela Amada,em silêncio, escondido
Amando, sem ser amado
Compreendido, assim sofrido
Cheguei a ti Amor bandido.

***
Partir, minutos antes, safada
Tudo debanda, pelo tesão
Pelo desejo, que confusão

Assim ficamos p’ra outra rodada
***
Quem sabe, ao sair desta
Todas as lapidadas arestas
Nos deixam. E ao entenderes

Que Amor também deseja
***
Amar sem restrições, com tesão
Com sofreguidão sentirás então
O quanto é bom Amar e ser Amada
Desejar ser desejada Loucura então
Ao ápices chegar, em delírio
Por Amor, por tesão, por desejar.
Vem. Para aqui somar Amar sentir
Sem mistérios sem segredos

E para todo o sempre sem MEDOS


** Sim Para vc Amor...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Doçura do meu fel (Dueto:Carol & Rui)

instiga-me
a retirar o véu
mostrar-lhe a alva doçura
do meu fel
desvendada entre quatro paredes
ou entre terra e universo
por dentre estrelas cadentes

faz-me iluminar
por entre curvas
que me cercam
procura a que te leve
ao jardim
de escondidos paraísos
lá onde habitam
meus mais recônditos
desejos inda não ditos

depura-me
em linhas de sins e de ais
e me cala
no momento de ápice da explosão
em que tudo se sinta
mas não se possa ouvir
e o corpo estremeça
em torpor
de amortecimento e calor
voltando, lentamente,
a ser o que jamais foi
mas que aparentemente
assim o era, assim o foi:
um precipício lançando-se
ao céu!

Ganhe asas...
E retorne em aconchego e calor!

Caroline Schneider
************************
Do Fel Ao Doce

Sem Véu, e nessa alva doçura
ao fel adeus dirás
se ao universo exposta
por mãos amantes virás
a conhecer quiçá os paraísos recônditos
onde novos e alvissareiros desejos
de onde guardados estão
p’ra fora em gracejos virão

Iluminada Tu és
E como rara flor
No teu jardim escondida
Dá-me a conhecer
As curvas que ao paraíso
Levarão para de lá
Poder sempre trazer
Novos ais e uis novos ditos

Por essas linhas passei
Delas os ais e uis escutei
E lânguida voltaste
Oh!! Musa encantadora
Parecias vinda de Marte
Ainda o tempo deixou
Que outros sons externasses
E no amanhecer escutasse
Lentamente ao te voltares
Oi Bom dia e o oiiii
De quem descansou em paz
De quem relaxado estava
E a meus braços voltava
Para ao céu se lançar

Ganhe Asas .....deixe o fel
E com mel Viva Vibre Ame
Torne-se Calor!!!!!
Meu Amor.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Inacabada (Dueto:Carol & Rui)

eu poderia ser
triste sombra comparada
à intangível sinfonia
porém, inacabada
abortada por insensata compositora
descomposta de sentimentos de mãe
baterias de sentidos da carne que jazia
já em putrefação
cada nota fazia-se uma cinza a ser jogada ao mar
ainda falta-me completar...
por isso sou ave sem asas
estrela sem brilho
rosa sem espinhos
sou canção muda, sem notas musicais!

Carol Schneider

Você é.
Completa, a nada comparada
Se música à mais bela Sinfonia
Se inacabada só por uns dias
Melodia, maravilhosa em formação
Uníssonos de bella canção
De sentimentos cheia, não alheia
Dos mais belos és dotada
Do Mar do Céu do Ar acordes vieram
Eles tua beleza refizeram.
Assim de inacabada, a Bella sinfonia
Que já é terminada, tais sons e brilhos
Das estrelas se veio
Aos planetas deu brilho
As mais belas rosas formou
E a elas deu espinhos
Fez de ti a sinfonia, completa
acabada, encantada, sim Amada

sábado, 24 de maio de 2008

Ser Mãe ( Dueto: Carol & Rui)


Ser mãe
É ser contagiada pela paz
É ser acometida de amor intenso
É ter todas as células cantando em uníssono
É ter lágrimas expressando o inexplicável
É ter sorrisos calando as surpreendentes descobertas
É ter todo o dia a certeza de que
Plantando a árvore
Ou escrevendo o livro...
Nada no mundo poderá chegar perto
Da alegria e insuperável emoção
De ser o ser da criação
Traduzida na palavra
Mãe

Carol Schneider

********************

Mãe, ser Mãe. É:
A Paz incorporar
No Amor se embevecer
O seu corpo em espírito ser
Em suas faces encontrar o inexplicável
Sentir, antes de acontecer
Sorrir a cada nova e maravilhosa surpresa
E a cada dia sentir que
Plantando.
Lendo, escrevendo, compreendendo
Jamais se alcança a emoção
De ser A Ração da criação

Mãe o Ser.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Quero plantar a flor da paz(Dueto:Carol & Rui)







Quero plantar a flor da paz
E ser adulto no modo de agir
Mas sempre criança na maneira de ser
Porque quero ser feliz
Quero todo o amor que quiserem me ofertar
Quero todas as aves do céu
E a brisa fresca do mar
Quero todas as estrelas
Quero o eterno luar
Para quando morrer
Pra sempre
meus amigos iluminar!


Carol Schneider


Na Paz serás e flores plantarás
Agirás como Adulta
E sempre simples amada e criança serás
Feliz a ser, assim foste concebida
O Amor terás sempre que souberes receber
O Céu a ti foi ofertado
Nele aves astros e estrelas plantados
O luar a ti foi doado
E quando partires aqui deixarás
Para sempre tudo iluminado
Hó!!!! Imortal que serás

Fez-me Rainha (Dueto: Carol & Rui)




















Fez-me Rainha
e, prostrando-se a meus pés,
aliterou sentidos e sinergia
em gemidos transformados
à disritmia
de sussurros sinuosos
que sopravam ventos
aos meus ouvidos sedentos

Tomou-me as pernas
e em meio a sopros mútuos
desfalecendo, foram-se as bases
da postural monarquia

Carol Schneider

Rainha Foste
A teus pés prostrado
E por enfeitiçado aliterando
Em abraços e afagos te tirando
De séria a voluptuosa
E de sons que por autênticos
Diziam o quanto esperavas
Saciar ouvidos sedentos
Por teus próprios sons e lamentos


E entre emaranhado de membros
Em meio a inteligíveis sons
Desfalecemos.
E então a rainha,nos entendemos.
Onde então à monarquia ascendemos.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Lamento da Musa Triste (Dueto: Carol & Rui)








Sou tua fada nua
Oh! Poeta dos vendavais!
Uma musa triste
Deveras cansada de esperar
Por seu poeta ausente...
Que em riste finge
Sem queixas ou pranto no olhar
Sorriso de musa que se sabe amar...
Ponho-me a buscar
O fio do rio que leva ao mar
E o vento bate em meus labaredos cabelos
Que, quais asas, aspiram em tua procura voar
Perfeita teia vermelha fervilha em meu corpo
Delineado por teu negro olhar
Olhos que em busca de inspiração
Já me fizeram tua
Tantas vezes, tua


Carol Schneider


Eis que bons ventos fazem
De repente nos encontrar
De musa triste que vi
A fada nua ficar,
esperanças no limiar
A poeta me promovi
E por lembranças eu vim
Lacunas à musa tapar
Musa amada, encantada
Musa que se tem Amado
E como heroína à tempo
Seu pranto vem sendo calado
Em suas buscas soube
Do Mar caminho encontrar
E com seus vermelhus cabelos
Ao vento se entregar
Só assim nos foi possível
Ora nos encontrar
E dessa fervilhante teia
Cruzando nossos olhares,
Veio a inspiração
E com ela a esperança
De um dia seres só minha

De fada a Musa Nua.

Segredos (Dueto: Carol & Rui)


















desvendou-me desejos
entrelinhados
em poesias e formas
ensimesmados de tons

escreveu em minhas costas, nuca e barriga
um poema só meu
poeta sem rima
sem utilizar pena ou mãos

mas, fazendo-se sol nascente
não desvendou segredos
de obscura sombra lunar
em lado oponente
que em velado estado latente
dormitou, deixando-se expor sua luz
à junção do brilho total

à espera d’algum eclipse
há nova fase a se iniciar
e ciclicamente
renovam-se meus segredos


Carol Schneider

Desejos a revelar
Explícitos, implícitos no olhar
Nas formas nos poemas
De tons vários a calhar

*
Em seu dorso compus
Um poema escultural
E sem rima nem mãos finas
Deixei alto seu astral

*
De mulher incandescente
Segredos não se desvendam
E de amante a oponente
Descubro seu estado latente
Sonolento, trago-o à luz
Descubro total brilho eminente

*
Como misteriosa donzela
Em ciclos se desenvolve
E no próximo nos prove
Que demais segredos só dela.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

SOU ( Dueto: Carol & Rui)








SOU uma
SOU tantas
SOU todas em uma
SOU eu
em nenhuma...

****

Carol Schneider

********************************

És Uma

És todas em Especial

És Todas

És Tu

ÉS UNA

Vida Em Eclipse (Dueto: Rui & Carol)








Minhas mãos não são mais as mesmas

Desvendei o escuro

De um eclipse solar

De repente, a luz fez-se trevas

E no abismo de mim mesma

Vi ressurgir a seiva da verdade

Obscurecer é renascer

Qual curso de um rio

As linhas das mãos

Alteraram o rumo

Restou só a digital, irretocável

A sugerir a antiga identidade

Carol Schneider

*******************

Mãos mais delicadas experientes

Do eclipse ao sol vieste

E do escuro saíste

Das trevas nada restou

E desse abismo findo

Tua vida e verdade voltou

Faça-se luz, trevas se vão

Tal curso de rio límpido

Suas mãos traçam assim

Encantador promissor e lindo

Rumo novo para o alvorecer

E essa sua digital.

A honra conservará,

Só por isso então

Ela jamais mudará

terça-feira, 13 de maio de 2008

Caroline















Musa encantadora,
Mulher, linda sedutora
Frágil, dengosa amorosa

Sempre forte silenciosa

***
Trabalhadora, Mãe
Manto de extremuras
Sua princesa cultua
Em meio a desventuras

***
Querida, Mulher, amante
Devassa sabida deslumbrante
À vezes inconstante
Presença sempre marcante.
***
De Musa a Diva
Altiva e elegante
Por vezes estonteante
De onde tanta beleza
Faz essa menina mulher pujante
Um “monstro” a cada instante
Por vezes frágil, pois é...
Enfim humana e assim
Mulher, amante, amada,
Mãe esmerada
Ao sol te aquecerei
Por teus braços
Sempre clamarei

CAROLINE.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Homem-Anjo ( Dueto, Carol & Rui)















Tinha aparência de homem

Mas com olhar aproximado, a observar

Poder-se-ia notar

E deduzir, o ser alado que era

Um anjo, do céu, desatrelado de asas

Tão belas quimeras

*

Pegou-me no colo

Para, num adejo solto,

Mostrar-me seus paraísos

Contemplou meus traços femininos

Sussurrou-me doces versos imprecisos

Fez-me vislumbrar ballet de flores multicores

Sentir odores de jasmins e sândalos

Vi borboletas se aproximando

E em meus cabelos firmando pouso

Em questão de instantes

Fui do riso ao choro,

do pranto ao gozo,

do chão ao céu...

*

Cativa do doce querer do querubim

a renascer

decidiu retomar asas e ao céu ascender

*

Só o que sei é que hoje tenho em meu corpo

as impressões, odores e tremores

das digitais de um Anjo transmutado em flores

que em primavera se faz presente

no horizonte do céu do meu olhar

*

Voa, Anjo

Que o vento te trará

Pra mim

Em forma de pétalas

E a alegria em meu ser será sempre completa!

Carol schneider

****************************************

Olha Ele, o ser Alado

Apaixonado, observando

Esvoaçando chega, fez-se notar

Com calma, aproximou-se devagar

Não veio do céu, veio do Mar

Bondoso, carinhoso compreensivo

Sem as asas, para intrusos

Pode ser um castigo

*

Ao colo te transporta.

De adejo nada lhe sobra

Aos paraísos te leva

Teus traços femininos explora

Com carinhos meiguices e cortejos

Os versos ao papel os leva.

E de tudo o que me aprouver farei

Para que o ballet do Amor

Em meio a multicoloridas flores

Possas dançar, e aromas apreciar

Ao esvoaçar

De belas e graciosas borboletas

Amar e então te apaixonares

Instantes virão

Então te transportarão

Do choro ao riso

Do delírio ao gozo

Do chão ao Paraíso

E em devaneios de gozo

Ao céu da compreensão e Amor

*

Teu alado, de outro lado chegado

Asas baterá sim,

E outros ventos enfim

Alcançará ou não por si

*

Se hoje teu corpo reclama

E ao simples lembrar.

Acende a tal da chama

Que nem digitais, nem flores

Nem nenhum somenos odor

Te leva de seu lembrar

E ao horizonte olhar

No Céu te faz espelhar

E se deita a te venerar

*

Teu anjo voará

Para Ti ao sabor de domados ventos

Em formas que pétalas, borboletas e odores

Com ele a alegria da Magia e do Amor

Te leve a se entregar com todo esplendor.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

À Caroline, Mulher de Trinta















Ela nasceu,
Cresceu,
Ao mundo se deu,
Aqui o Céu mereceu.
Parabéns

Hoje Faz trinta Anos
Feliz Aniversário.
És Linda, Lutadora, sedutora
Como Mulher, encantadora
Como Mãe pura ternura
Como Amiga, dedicação e candura.
Felicidades

Sabe “bater”, se faz sentir
Isto Sem fazer doer
Ser fiel, Altiva, Construtiva
A tudo atenta, racional
Integra, Linda menina.
Minha Rainha

Se mais coisas há?
Sim e como.
São dela, pessoais,
Algumas sabemos,
Outras conhecemos
Umas sentimos
Mas esta é a parte misteriosa
Da musa encantada
Que sabe chegar aos trinta
Amando e sendo Amada.

Parabéns, Querida Caroline Aos Seus Trinta
Salve - 30 de Abril de 2008
* Parabéns Pelo seu Dia Carol

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O Sono...








Reparador, tranqüilizante,
Reanimador, delicioso
Construtivo, sonhador
Para vocês encantos.


Embelezador,se é que ainda
Em meio a tanta beleza
Algo se disponha então
Melhorar tal Natureza.

Boa noite....


Rui Ventura

sábado, 12 de abril de 2008

Teus Olhos















Teus Olhos cor de mar.
Encantam brilham ao luar
Neles o oceano espelha,
Mas assim fá-los brilhar

Olhos de lindo Azul
Onde o perigo ronda
Mas como nos oceanos
Lá o céu se esconda.

Olhar limpo, altivo
Firme, sereno amante
Amado, julgador integro
Cuidadoso afetuoso,
Repreendedor, envolvente

Assim são teus olhos belos,
Assim espelham, alma encantada
Assim és, e que não temas
Pois além de Rainha.
És AMADA

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Mulher Bem Amada




















Amor deixa a mulher úmida
Brilho molhado nos olhos
Olho marejado lágrima tal orvalho
Brilho intenso tal diamante

Mulher que ama...
Deseja, arde, mantém a chama
Aquece, ferve por dentro, escorre
Paredes meladas úmidas tremendo

Rios ocultos nascem se esvaem
Com as seções e sensações dadas
Pelos amados à tanto desejadas
As mesmas que um dia iniciaram de mãos dadas

Vontades se vão, se dão
O encanto a tudo permite
Os fardos se dividem enlevessem
E a aspereza ganha suavidade

No Momento. O prazer
mulher amada se dilui
Seus Olhos a denunciam
Seus cheiros arrepiam
Ela sentiu enfim.

ESTAR AMADA

...De Uma Rainha...




















Descobre-te Rainha devassa.
O que procuras aqui
Um reles escravo, um servil
Para que de tão Vil.
Mulher te faça, e a ele servir,
Aromas novos procuras,
E de pura a eles te dás
Sentes prazer nos gemidos,
Nos urros nos grunhidos,
Nos trapos amarfanhados
Percorrendo teu corpo alado
Te deleitas nos banquetes
Que a eles serves serpente
E não mais que de repente
Em molhos de feno te servem
A servis iguais e dementes

Teu cetro não tens mais
O poder assim trocastes
Por andrajos que de passagem
Te levaram para servir
A guerreiros e andantes.
E prazeres possas sentir.
E então do Mediterrâneo sair.

*este poema nasceu com outro fim,.....
Não publicado ainda, mas seria um dueto.

PARTIR




















Partir....
Como é grande a dor que sinto,
Porque me vais deixar tão só, assim
São Longos os dias e as noites que pressinto,
Sem saber como estás, eu não sinto

Num teclado gelado.
Onde dedinhos abençoados
Conseguem de forma singela
Transmitir pela janela
Sentimentos despojados
Há quanto tempo guardados
Por Criatura tão bela.

Parte,Vai, curte seu mundo
Atrás bem aqui ao fundo
De intruso aparece o luso
Se intromete e nada teme
Sente falta, se enternece
E mais um dia Aguarda
Enfim a sua chegada.

Volte e tenha uma certeza.
Pela telinha e suas janelinhas,
De forma singela e sincera
Aqui com mais ternura que antes
Um Amigo Grande te espera.

Rui Ventura


Dezoito dias depois saiste de férias,
esta foi minha despedida.....Gostou?

À Rainha
















Teu cetro reclamas,
Devassa,cansaste das chamas
Das façanhas inócuas
Dos prazeres fúteis

Que ventos te trazem.
Do teu castelo de nada
A nada chegou vida desregrada
Sem metas, só prazeres.

A nada levou,
E ao trono te retornou.
Que pensavas encontrar?
Prazeres, vícios, uivos e gemidos
Devassa. E Amada Rainha

À monárquica vida retornas
Mais vivida, mais sabida.
Mais disposta ao Amor e seus caprichos
Amada, devassa, sim a rainha te tornarei

Pois de te Amar jamais deixei.
Mas se prazeres procuravas
Deles nunca mais deixarás
Já que a tua ausência me fez ver
Que disso gostas e és capaz.

Então Amada volta.
Para o teu "mediterrâneo inferno"
Onde aprenderás a viver
Sempre e só para o prazer.

Te Amo Rainha Devassa

De surpresa volto à Rainha...





À Amante À Rainha, à Mãe, à Mulher à Menina

Em todos os papeis te conheço
Em todos teu carinho é extremo
À menina livre leve e solta.
Meu carinho e apreço.

À Mulher, Indescritível
Maravilhosa, Lutadora,
À vezes cansada, sempre divina
E de forma séria, sonhadora
Prestativa, altiva encantadora,
Meu beijo, meu carinho meu Universo

À Mãe, há!!! À mãe.
Protetora, Brincalhona
Companheira, sensual
Extrovertida “brigona”
Mãe pai, coisa difícil
Se é que para alguém assim
Existe o difícil enfim.
Pela Mãe profunda admiração

À Rainha, do Lar.
Dos seus protegidos
Dos que a inteligência não agraciou
Dos que sabem e atraplham
Dos que na mão tudo querem
Dos que chegam chorando.
E sempre saem sorrindo
Enfim humana e com insuficiências
Altiva majestosa impressionante
Em tese uma verdadeira Alteza

À Amante. Sensual, Dengosa
Manhosa, fogosa
Feminina, devassa deliciosa,
Enfim Uma Bela Mulher ,
Em toda a sua plenitude
Pujança, Amor.




Minha Querida.Que essa Rainha cresça.

Rainha...















Dos Mares, da terra Dos Ares
Onde estiveres Rainha serás
Altiva, Majestosa,Linda
Isso é intrínseco está no Ar

Banhando-se em seu habitat
Altiva, a se sobrepujar,
Meiga, tal sua majestade.
Firme como o Gibraltar.

à Realeza















Rainha mãe, esmerada
Atenciosa, caprichosa
Sua princesa embalas
Apesar de todas as falas
Em nada te abalas.

Carinhosa, atenta.
Galanteadora
A tudo olha e pondera
Rainha acalentadora, tutora

Os sinais pondera.
Aos ais dá carinhos,
Aos descalabros repreende
Mas sempre Rainha
Sempre mãe, sempre entende.

Mãe quero comer.
Sim, e tudo parou.
Mãe olha aqui.
Sim, seu olhar mudou
Mãe vai ali.
E às vezes depois de horas
De intermináveis dias
Trabalhosos.
A Rainha em sua Majestade
Vai sim, e se de valdo
A repreensão virá.
Mas primeiro
E sempre sorrindo
A Sua princesa servindo
Formando assim p’ro amanhã
Sua Alteza a Princesa.


A você Rainha mãe.
Meu carinho e compreensão
E que a essa Princesa então
Jamais falte Sua Mão.