segunda-feira, 26 de maio de 2008

Inacabada (Dueto:Carol & Rui)

eu poderia ser
triste sombra comparada
à intangível sinfonia
porém, inacabada
abortada por insensata compositora
descomposta de sentimentos de mãe
baterias de sentidos da carne que jazia
já em putrefação
cada nota fazia-se uma cinza a ser jogada ao mar
ainda falta-me completar...
por isso sou ave sem asas
estrela sem brilho
rosa sem espinhos
sou canção muda, sem notas musicais!

Carol Schneider

Você é.
Completa, a nada comparada
Se música à mais bela Sinfonia
Se inacabada só por uns dias
Melodia, maravilhosa em formação
Uníssonos de bella canção
De sentimentos cheia, não alheia
Dos mais belos és dotada
Do Mar do Céu do Ar acordes vieram
Eles tua beleza refizeram.
Assim de inacabada, a Bella sinfonia
Que já é terminada, tais sons e brilhos
Das estrelas se veio
Aos planetas deu brilho
As mais belas rosas formou
E a elas deu espinhos
Fez de ti a sinfonia, completa
acabada, encantada, sim Amada

sábado, 24 de maio de 2008

Ser Mãe ( Dueto: Carol & Rui)


Ser mãe
É ser contagiada pela paz
É ser acometida de amor intenso
É ter todas as células cantando em uníssono
É ter lágrimas expressando o inexplicável
É ter sorrisos calando as surpreendentes descobertas
É ter todo o dia a certeza de que
Plantando a árvore
Ou escrevendo o livro...
Nada no mundo poderá chegar perto
Da alegria e insuperável emoção
De ser o ser da criação
Traduzida na palavra
Mãe

Carol Schneider

********************

Mãe, ser Mãe. É:
A Paz incorporar
No Amor se embevecer
O seu corpo em espírito ser
Em suas faces encontrar o inexplicável
Sentir, antes de acontecer
Sorrir a cada nova e maravilhosa surpresa
E a cada dia sentir que
Plantando.
Lendo, escrevendo, compreendendo
Jamais se alcança a emoção
De ser A Ração da criação

Mãe o Ser.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Quero plantar a flor da paz(Dueto:Carol & Rui)







Quero plantar a flor da paz
E ser adulto no modo de agir
Mas sempre criança na maneira de ser
Porque quero ser feliz
Quero todo o amor que quiserem me ofertar
Quero todas as aves do céu
E a brisa fresca do mar
Quero todas as estrelas
Quero o eterno luar
Para quando morrer
Pra sempre
meus amigos iluminar!


Carol Schneider


Na Paz serás e flores plantarás
Agirás como Adulta
E sempre simples amada e criança serás
Feliz a ser, assim foste concebida
O Amor terás sempre que souberes receber
O Céu a ti foi ofertado
Nele aves astros e estrelas plantados
O luar a ti foi doado
E quando partires aqui deixarás
Para sempre tudo iluminado
Hó!!!! Imortal que serás

Fez-me Rainha (Dueto: Carol & Rui)




















Fez-me Rainha
e, prostrando-se a meus pés,
aliterou sentidos e sinergia
em gemidos transformados
à disritmia
de sussurros sinuosos
que sopravam ventos
aos meus ouvidos sedentos

Tomou-me as pernas
e em meio a sopros mútuos
desfalecendo, foram-se as bases
da postural monarquia

Carol Schneider

Rainha Foste
A teus pés prostrado
E por enfeitiçado aliterando
Em abraços e afagos te tirando
De séria a voluptuosa
E de sons que por autênticos
Diziam o quanto esperavas
Saciar ouvidos sedentos
Por teus próprios sons e lamentos


E entre emaranhado de membros
Em meio a inteligíveis sons
Desfalecemos.
E então a rainha,nos entendemos.
Onde então à monarquia ascendemos.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Lamento da Musa Triste (Dueto: Carol & Rui)








Sou tua fada nua
Oh! Poeta dos vendavais!
Uma musa triste
Deveras cansada de esperar
Por seu poeta ausente...
Que em riste finge
Sem queixas ou pranto no olhar
Sorriso de musa que se sabe amar...
Ponho-me a buscar
O fio do rio que leva ao mar
E o vento bate em meus labaredos cabelos
Que, quais asas, aspiram em tua procura voar
Perfeita teia vermelha fervilha em meu corpo
Delineado por teu negro olhar
Olhos que em busca de inspiração
Já me fizeram tua
Tantas vezes, tua


Carol Schneider


Eis que bons ventos fazem
De repente nos encontrar
De musa triste que vi
A fada nua ficar,
esperanças no limiar
A poeta me promovi
E por lembranças eu vim
Lacunas à musa tapar
Musa amada, encantada
Musa que se tem Amado
E como heroína à tempo
Seu pranto vem sendo calado
Em suas buscas soube
Do Mar caminho encontrar
E com seus vermelhus cabelos
Ao vento se entregar
Só assim nos foi possível
Ora nos encontrar
E dessa fervilhante teia
Cruzando nossos olhares,
Veio a inspiração
E com ela a esperança
De um dia seres só minha

De fada a Musa Nua.

Segredos (Dueto: Carol & Rui)


















desvendou-me desejos
entrelinhados
em poesias e formas
ensimesmados de tons

escreveu em minhas costas, nuca e barriga
um poema só meu
poeta sem rima
sem utilizar pena ou mãos

mas, fazendo-se sol nascente
não desvendou segredos
de obscura sombra lunar
em lado oponente
que em velado estado latente
dormitou, deixando-se expor sua luz
à junção do brilho total

à espera d’algum eclipse
há nova fase a se iniciar
e ciclicamente
renovam-se meus segredos


Carol Schneider

Desejos a revelar
Explícitos, implícitos no olhar
Nas formas nos poemas
De tons vários a calhar

*
Em seu dorso compus
Um poema escultural
E sem rima nem mãos finas
Deixei alto seu astral

*
De mulher incandescente
Segredos não se desvendam
E de amante a oponente
Descubro seu estado latente
Sonolento, trago-o à luz
Descubro total brilho eminente

*
Como misteriosa donzela
Em ciclos se desenvolve
E no próximo nos prove
Que demais segredos só dela.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

SOU ( Dueto: Carol & Rui)








SOU uma
SOU tantas
SOU todas em uma
SOU eu
em nenhuma...

****

Carol Schneider

********************************

És Uma

És todas em Especial

És Todas

És Tu

ÉS UNA

Vida Em Eclipse (Dueto: Rui & Carol)








Minhas mãos não são mais as mesmas

Desvendei o escuro

De um eclipse solar

De repente, a luz fez-se trevas

E no abismo de mim mesma

Vi ressurgir a seiva da verdade

Obscurecer é renascer

Qual curso de um rio

As linhas das mãos

Alteraram o rumo

Restou só a digital, irretocável

A sugerir a antiga identidade

Carol Schneider

*******************

Mãos mais delicadas experientes

Do eclipse ao sol vieste

E do escuro saíste

Das trevas nada restou

E desse abismo findo

Tua vida e verdade voltou

Faça-se luz, trevas se vão

Tal curso de rio límpido

Suas mãos traçam assim

Encantador promissor e lindo

Rumo novo para o alvorecer

E essa sua digital.

A honra conservará,

Só por isso então

Ela jamais mudará

terça-feira, 13 de maio de 2008

Caroline















Musa encantadora,
Mulher, linda sedutora
Frágil, dengosa amorosa

Sempre forte silenciosa

***
Trabalhadora, Mãe
Manto de extremuras
Sua princesa cultua
Em meio a desventuras

***
Querida, Mulher, amante
Devassa sabida deslumbrante
À vezes inconstante
Presença sempre marcante.
***
De Musa a Diva
Altiva e elegante
Por vezes estonteante
De onde tanta beleza
Faz essa menina mulher pujante
Um “monstro” a cada instante
Por vezes frágil, pois é...
Enfim humana e assim
Mulher, amante, amada,
Mãe esmerada
Ao sol te aquecerei
Por teus braços
Sempre clamarei

CAROLINE.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Homem-Anjo ( Dueto, Carol & Rui)















Tinha aparência de homem

Mas com olhar aproximado, a observar

Poder-se-ia notar

E deduzir, o ser alado que era

Um anjo, do céu, desatrelado de asas

Tão belas quimeras

*

Pegou-me no colo

Para, num adejo solto,

Mostrar-me seus paraísos

Contemplou meus traços femininos

Sussurrou-me doces versos imprecisos

Fez-me vislumbrar ballet de flores multicores

Sentir odores de jasmins e sândalos

Vi borboletas se aproximando

E em meus cabelos firmando pouso

Em questão de instantes

Fui do riso ao choro,

do pranto ao gozo,

do chão ao céu...

*

Cativa do doce querer do querubim

a renascer

decidiu retomar asas e ao céu ascender

*

Só o que sei é que hoje tenho em meu corpo

as impressões, odores e tremores

das digitais de um Anjo transmutado em flores

que em primavera se faz presente

no horizonte do céu do meu olhar

*

Voa, Anjo

Que o vento te trará

Pra mim

Em forma de pétalas

E a alegria em meu ser será sempre completa!

Carol schneider

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Olha Ele, o ser Alado

Apaixonado, observando

Esvoaçando chega, fez-se notar

Com calma, aproximou-se devagar

Não veio do céu, veio do Mar

Bondoso, carinhoso compreensivo

Sem as asas, para intrusos

Pode ser um castigo

*

Ao colo te transporta.

De adejo nada lhe sobra

Aos paraísos te leva

Teus traços femininos explora

Com carinhos meiguices e cortejos

Os versos ao papel os leva.

E de tudo o que me aprouver farei

Para que o ballet do Amor

Em meio a multicoloridas flores

Possas dançar, e aromas apreciar

Ao esvoaçar

De belas e graciosas borboletas

Amar e então te apaixonares

Instantes virão

Então te transportarão

Do choro ao riso

Do delírio ao gozo

Do chão ao Paraíso

E em devaneios de gozo

Ao céu da compreensão e Amor

*

Teu alado, de outro lado chegado

Asas baterá sim,

E outros ventos enfim

Alcançará ou não por si

*

Se hoje teu corpo reclama

E ao simples lembrar.

Acende a tal da chama

Que nem digitais, nem flores

Nem nenhum somenos odor

Te leva de seu lembrar

E ao horizonte olhar

No Céu te faz espelhar

E se deita a te venerar

*

Teu anjo voará

Para Ti ao sabor de domados ventos

Em formas que pétalas, borboletas e odores

Com ele a alegria da Magia e do Amor

Te leve a se entregar com todo esplendor.